quarta-feira, 11 de junho de 2014

De mim...

...Quanto mais profundo me deixo ir, mais rapidamente encontro as superficialidades. Coisas tão simples, respirar, falar, ouvir...E no mais profundo, no mais longínquo dos pensamentos, distante, mas nunca alheio...Fiz de mim mesmo um espelho, onde se olham aqueles que desejam olhar, mas enxergar?!...Enxergam os que têm força, mais do que vontade, ânsia...Mesmo eu já não enxergo tão submerso, mesmo eu que lá estou, que vivencio o afogar. Mesmo eu, sou cego...Não cheio de motivos e confusões, mas sem vocação para nenhum deles. Convicto e sublime em tão culto pensamento que me faço ignorante. Um qualquer, um covarde.Hipócrita por acreditar que seja um entre tão poucos, Sublime por entender tal ignorância latente e eterna...e um Tolo por tentar...