Como se uma fenda estivesse iminentemente se abrindo,
Mais larga que um fio de cabelo branco,
Imperceptível aos olhares desatentos,
Mas ali em meio a multidão...
Uma coceira tímida e pontiaguda,
Fria, delicada como pelúcia,
Suave tal qual o toque,
Sobrevivendo de calor e lágrimas...
Permanece irrepreensível,
Imaculada, e sobreposta ao objetivo,
Ela está lá, pregando os olhos pode vê-la,
Completamente sua...
Líquida para escapar,
Quando desaparece diante dos olhos, Gasosa,
Agride-nos solidamente,
Não pode ser pega...
Traz sua alegria de lugares distantes,
Leva suas vontades,
Impede que viva o agora,
Mas quem viveria sem ela?...