quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Parasitando...

Como se uma fenda estivesse iminentemente se abrindo,
Mais larga que um fio de cabelo branco,
Imperceptível aos olhares desatentos,
Mas ali em meio a multidão...


Uma coceira tímida e pontiaguda,
Fria, delicada como pelúcia,
Suave tal qual o toque,
Sobrevivendo de calor e lágrimas...

Permanece irrepreensível,
Imaculada, e sobreposta ao objetivo,
Ela está lá, pregando os olhos pode vê-la,
Completamente sua...

Líquida para escapar,
Quando desaparece diante dos olhos, Gasosa,

Agride-nos solidamente,
Não pode ser pega...

Traz sua alegria de lugares distantes,
Leva suas vontades,
Impede que viva o agora,
Mas quem viveria sem ela?...